sexta-feira, 8 de maio de 2009

Nada é Perfeito


..."O que não sou? Perfeita!

O que sou? Três coisas, tão-somente: o que julgo ser; o que tu pensas de mim e o que sou na realidade...

E apenas de acordo com o primeiro ponto, aqui segue a listagem:
Já me conheço o suficiente (não totalmente) para, pelo menos, ter algo a dizer.

Sou mais feliz louca, que lúcida!

Por vezes a lucidez tira o encanto da realidade que procuro viver e a loucura da ignorância dá-me mais asas ao sonho.
Só sou dona de uma verdade: da minha.
Se eu fosse um animal, claramente seria uma borboleta pois tão depressa sinto umas grandes vontades de voar, como de me refugiar no meu casulo.
Sou mais emocional do que emotiva.

A maioria das vezes, demasiado racional e consciente do que me rodeia (nem sempre proveitoso este defeito, já feitio). Sou, geralmente, sensata e justa. Dou um imenso valor a Amizade.

Se tenho inimigos, ignoro-os ou desconheço-os e dispenso apresentações. Lido mal com desilusões, mas lido muito pior quando sinto que fui eu quem desiludi alguém.

Sinto-me querida por muita gente e não me creio odiada por ninguém.

Simplesmente torno-me indiferente a quem não agrado ou a quem me desagrada.

Não estagno no tempo, no conhecimento e/ou na sabedoria que os anos me vão proporcionando. Por isso o que digo hoje, não será necessariamente o que direi amanha.

Os meus maiores confessores e conselheiros são: o silêncio, a consciência e (a passagem d) o tempo.
Tenho um excelente acordar e um sereno adormecer.
Sou absolutamente contra qualquer tipo de violência, seja ela física, psicológica, moral ou mesmo verbal.
Detesto que me levantem a voz. Se me gritam, opto por ensurdecer automaticamente e não dialogo. Desligo o botão e fico em modo off. Não tolero, facilmente, birras e amuos de gente adulta. Inquietam-me mal entendidos, principalmente quando não há vontade em me esclarecerem ou em serem esclarecidos, pois assim se partem para pressupostos errados que podem facilmente destruir o conhecimento de um sobre o outro, resultando num prematuro "end of story". Uso da diplomacia pela necessidade de harmonia.

Sei ser frontal sem ser rude. Sinto um cansaço brutal quando erro muitas vezes seguidas.
Gosto da flora e dos jogos de sedução envoltos nos inícios das relações... daquelas incontroláveis pulsações...da química...benditas arritmias!
A nível afecto/emocional, a minha teoria e que não há nada como Amar e deixar-me ser Amada ,com a mesma intensidade e no mesmo timing, coisa raríssima, pois geralmente enquanto um Ama o outro entrega-se e esquece-se de Amar. Enfim, e tudo uma questão da conjugação deste verbo de quatro letras e biliões de vidas, que só os poetas poderão legitimar melhor do que eu na escrita, mas não, propriamente, melhor que o meu sentir.
Quando não por opção, a solidão atormenta-me.
Gosto de emoções e de me deixar emocionar.

Sou incondicionalmente romântica, sem ser necessariamente, uma sonhadora inconsciente dos seus limites. Sou incapaz de escrever (ou viver) a palavra "Amor" em minúsculas.

Tenho dias em que sou uma autêntica menina-mulher, sem infantilidades mas com alguma doce inocência. Às vezes, choro no final destes dias.
Prefiro uma verdade dolorosa a uma mentira piedosa.

Dói-me muito mais saber a verdade depois da mentira.
É-me fácil perdoar. É-me difícil esquecer.

Sou naturalmente hospitaleira e simpática quando recebo gente nova na minha Vida.

Não me meto na Vida, nem tão pouco nas opções, de ninguém.

Deixo que vivam como escolheram... Deixem-me VIVER a mim também!
Remorsos, tenho alguns, mas por outro lado poucos demais para os mencionar.
Nem sempre sou corajosa, deveria ser mais ousada nos riscos que corro.

Não sou culta nem ignorante, mas sou suficientemente inteligente.

Adoro rir e por isso gosto tanto de pessoas com um apurado sentido de humor...que não riam de mim, mas comigo. Sou oportuna e nada oportunista.

Tenho algum poder de intuição. Não me ludibriem!

Comovo-me facilmente com pormenores que se revelam "por maiores". Sou muito céptica em relação a duas palavras: "sempre" e "nunca" e desconfio de quem as declama sem qualquer ponderação.
Incomodam-me juízos de valor apressados.

Não aceito conselhos de quem não conheço ou mal conheço, apenas de quem me diz algo.
Entretanto, já "aprendi que existem coisas que não recuperarei, tais como: A ocasião... que já perdi;

A pedra... que já atirei;

A palavra... que já proferi;

O tempo... que já passei".

Tenho tanto mais a aprender sobre mim mesma, mas tanto mais...!


Anyway..."se chorei ou se sorri, o importante e que emoções eu vivi!"
Regra geral: procuro o que não encontro e encontrei o que não procurei...mas no "outro" gosto preferencialmente de:


Gente justa;
Gente genuína, com poucos "artefactos" e "artifícios";
Gente que vive em prole do bem dos outros mas sem se esquecer de si mesmo;
Gente que expõe mais a alma do que o corpo. Claro que me agrada ver um bonito embrulho, mas prefiro muito mais ser surpreendida pelo seu primoroso conteúdo;
Gente tão intensa quão imensa, envolta numa profundidade humana que me arrepie de emoção." ...
E como não podia deixar de dizer, um doce nem sempre é aquilo que demonstra! Como qualque humano, como qualquer animal, como qualquer coisa...
E porque tudo nem sempre é o que parece ou nem sempre o que parece é?!
Não sei, fiquei confusa, podem explicar-me???!!

3 comentários:

  1. epa eu tb fiquei um pouco confusa diga de se passagem doidaaa....mas tu tens razão em certas coisas que tu escreveste ai em cima a verdade é essa....coisas que nos fazem pensar sobre realmente quem é nosso verdadeiro amigo...sim porque às vezes dizem que o são e na verdade é mentira....

    e digo que a perfeição é uma coisa possivel mas, acho que prefiro a imperfeição pois a perfeição e tudo muito "certinho" e depois não nos dá pica e não nos dá luta....

    bjux

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  2. Ngm porventura é perfeito, apenas uns melhores q outros e decerto que esses q se dizem mais, são contudo os piores...beijos

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  3. Adorei a tua foto. Hum ;) Apetece comer um e o teu texto é confusão lúcida do teu ser. Beijos

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