quinta-feira, 28 de maio de 2009

Metal



Em roda metalizada me vejo,

Suspensão térrea desejo ter!

Em tudo o que me sento, deito, piso... Sinto ferro!

Metal dentro de mim corre,

minhas veias são socorridas por pedaços de ferro.

Transfusões são feitas com o auxilio de rodapés.

As artérias incham manifestando-se entre si,

Ferroadas sinto como que pancadas.

Mazelas tenho pronunciadas pelos vapores.


Interrupções são feitas a instantes de terminar,

Porem, existe novos contactos entre máquinas.

Flashadas vejo em meu redor,

estão a comunicar, cada uma da sua forma.

Códigos tento decifrar, por mais complexos que pareçam,

Mas uma semelhança, um conhecimento me chega por instantes.

São toques, são ruídos, são os motores, vibrações...Negativas!


Anseio sair o mais rápido possível,

Dou por mim a tentar descobrir tal saída,

Por mais complicada que pareça...

Os amortecedores falham por momentos,

Será falta de óleo...Não sei!

Não desisto, Não!

Como máquina que descobri ser!

2 comentários:

  1. lol....tá fixe, quando comecei a ler parecia m um dos heterónimos de fernando pessoa com a cena da frenética das máquinas industriais...ahahaha


    bjokas doida do avante*

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  2. Loool sabes que por acaso dps de o ter terminado tb pensei nisso... :P beijos***

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