domingo, 31 de maio de 2009

Estrela


Estrela,
Todos nós a podemos ser,
Estrela cadente,
estrela luminosa.


Estrela,
Tudo pode ilustrar tal luz,
conter tal iluminação.


Estrela,
Tudo pode ser estrela!
Basta ter vida,
basta mostrar o óbvio ou não óbvio.


Estrela,
Estrela pop,
estrela incandescente.
Tudo remete ao seu brilho exterior.

Mas na verdade,
o que mais sobressaí,
é o seu brilho interior.
O seu replandecente,
a sua iluminação.
O mais importante mesmo é o que contém, o seu conteúdo!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Transfusão


A mais perfeita atmosfera,

São borboletas nas minhas artérias,

A tua presença alimentar a minha matéria,

A tua força a mim carrega...




Os meus desejos muito mais que insanos,

Se dedicar-te o meu corpo profano,

Para que a tua quitessência a ele se somando,

Purifique o meu corpo agora sob o meu comando.




Devoto-te não só as minhas palavras impuras,

Mas de toda a minha alma tomada de injúria.

Para que as minhas artérias antes sujas,

Sejam preenchidas pela tua ternura.




Agora morro por ti.

Presenteio-te com o meu coração,

Para a certeza de que o amor sorri.

A um casal unido com tal razão.

Metal



Em roda metalizada me vejo,

Suspensão térrea desejo ter!

Em tudo o que me sento, deito, piso... Sinto ferro!

Metal dentro de mim corre,

minhas veias são socorridas por pedaços de ferro.

Transfusões são feitas com o auxilio de rodapés.

As artérias incham manifestando-se entre si,

Ferroadas sinto como que pancadas.

Mazelas tenho pronunciadas pelos vapores.


Interrupções são feitas a instantes de terminar,

Porem, existe novos contactos entre máquinas.

Flashadas vejo em meu redor,

estão a comunicar, cada uma da sua forma.

Códigos tento decifrar, por mais complexos que pareçam,

Mas uma semelhança, um conhecimento me chega por instantes.

São toques, são ruídos, são os motores, vibrações...Negativas!


Anseio sair o mais rápido possível,

Dou por mim a tentar descobrir tal saída,

Por mais complicada que pareça...

Os amortecedores falham por momentos,

Será falta de óleo...Não sei!

Não desisto, Não!

Como máquina que descobri ser!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Lutar***


Lutar!

Por vezes ainda gostava mesmo de saber o verdadeiro significado de tal palavra! Sério! Porque na realidade deixa-me indignada o termo, o uso que dão a tal palavra, que se diz tão excepcional, digna de honra, sabores e dissabores provincianos ou até mesmo promíscuos.
Para que serve lutar, se tudo nos tentam tirar,
Por vezes, tanto adorava não ter desistido de mim tão facilmente,
Por mais difícil que fosse, por mais assombroso que demonstra-se ser.
É-me bastante critico, difícil aceitar a maioria das coisas, tais como desistir, tais como lutar para ser derrubada!
É-me complicado compreender situação por mais caricata que seja, mesmo passando pelo meramente impossível ou o extremamente obsceno.
Para quê dar uso de tais palavras, entre outras se não fazem caso do significado delas, se não fazem uso delas, se não nos deixam aproveita-las com ou sem o seu encanto natural ou artificial. Porque se dizem capazes de tanto, "promessas milagrosas", frases enriquecidas, tabus a desmoronar, enchentes isto e daquilo...
Porquê? Para quê? Qual o dilema de tudo isto?
Vocês sabem? Eu sinceramente não sei! Não que me faça de inculta, parva, burra, egocêntrica... Mas não sei mesmo, não entendo, não percebo e não sei se quero entender, perceber a realidade de tudo isso, isto...
Pois, julgo que se o souber, mais desanimada fico, mais desiludida, enraivecida e estupidamente enfraquecida de maneira a não ser capaz de agir, seguir em frente!
E não quero isso, não queremos isso.
Nós queremos lutar, lutar pela causa justa, por algo sincero e esperemos ponderar o correcto a obter. Desejamos mais e mais.
Será o suficiente para não desistirmos?!
Por favor, digam-me que vale a pena lutar por aquilo em que acreditamos, digam-me que vale o esforço, digam-me que é justo se acreditar-mos, digam-me da vossa justiça. Seja ela qual for. Seja ela qual for a resposta, opinião, Digam-me por favor!
Pois eu não quero desistir, não quero desistir do que acho meramente justo, naquilo em que acredito, na esperança que ainda me resta. Não quero desistir de vocês de tudo o que nos rodeia. Mas acima de tudo... Não quero desistir de mim!
Isto se já não desisti há muito...
Por muito que nos custe, por mais que nos magoe, a vida é assim mesmo, a vida continua! Acreditam nisto?!
Se querem que vos diga, não sou muito dessa opinião, não concordo no total, muito menos aceito-a de boa vontade!
Acredito sim, que a vida por vezes é aquilo que somos, aquilo que escolhemos, aquilo que acreditamos, aquilo que seguimos.
Acredito que somos, consoante a estrada que decidimos ultrapassar, seguir caminho, por mais curvas que tenha ou não. Por mais etapas que enfrentemos ou não.
Acredito que cada um de nós é aquilo que acredita, aquilo que decide ser. Atenção, quando digo isto refiro-me ao eu, pessoal e personalidade e não "profissionalmente". Pois ai cabe-nos lutar! Lutar por aquilo que queremos, aquilo que desejamos ou não.
Não desistam, vocês são capazes por mais derrotados que possam parecer, por mais desiludidos que pareçam. Não desistam de vocês mesmos!!!
Falar é fácil, no que remete aos outros, difícil é fazer, falar para nós mesmos.
"Dizer, eu não desisto, eu vou lutar!"
Sim, verdade, eu não quero desistir.
Mas será que já não desisti? Será que já não desisti de mim mesma?
Não sei...
Ainda vou/estou a descobrir!

domingo, 24 de maio de 2009

Simplesmente... ADORO!


Adoro a minha solidão, o facto de poder estar só, pensar e repensar...Mas também adoro estar acompanhada e poder usufruir da companhia dos que mais amo e me são importantes, poder partilhar seja o que for com eles e ir mais além.

Adoro a adrenalina do radical e o meramente "impossível", mas também adoro o pacifico e sereno.

Adoro sonhar com tudo, mesmo sendo impossível de todo, Porém sei que sonhar não é tudo.

Adoro fazer certas coisas que provavelmente serão impróprias, tais como ser demasiado rebelde, mas também adoro a maresia, a calmaria.

Adoro ler um bom livro em cima dum telhado ou até mesmo duma árvore.

Adoro ouvir aquela/as música/as que fazem-me lembrar algo, ou até mesmo sonhar.

Adoro quando tudo parece perfeito, quando tudo parece transformar-se e entro numa de Zen.

Adoro escrever, especialmente quando me sinto deslocada do meu próprio Mundo, mas também adoro ser realista ao ponto de escrever um bom artigo.

Adoro passear pela praia, correr com o Patadas até este se fartar, ou eu :P, mas também adoro sentir o cheiro a mar, areia e ter o privilegio de poder observar a beldade de toda a sua "extensão".

Adoro o momento em que sonho e penso/julgo tornar tudo possível e realidade, ate mesmo o infinito, mas também adoro poder usufruir o facto de poder sonhar e não me impedirem.

Adoro os momentos passados num belo spot nas mais belas companhias, mesmo sendo o trio Maravilha, O Bando das Aves Raras (ambos já lá vão), ou até mesmo o trio "Odemira", (que tenha vindo para ficar).

Adoro por vezes o assimilar de todos os artefactos que estão em meu redor, por mais distraída que possa ser...

Adoro isto e aquilo, por mais estranho que possa parecer, ser...

Adoro repartir até mesmo a coisa mais insignificante para muitos, mas mais importante para mim.

Adoro sonhar, adoro rir, adoro curtir, adoro ser rebelde, adoro ser diferente, adoro ser única, adoro os meus amigos, adoro tudo o que tenho, adoro as minhas qualidades, até mesmo os "defeitos", adoro fazer desporto, adoro... Adoro muita coisa, adoro ser eu mesma, até mesmo naqueles dias. Adoro, (só não adoro magoar os que mais amo e por vezes ser sincera demais ao ponto de ferir). Mas adoro que sejamos nós mesmos!

Adoro poder dizer, adoro, adorei.

Adoro, porque simplesmente ADORO!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sentada


Fico sentada á espera que venhas ter comigo,


Fico sentada na esperança que me encontres,


Fico sentada a lembrar boas memórias,


Fico sentada com vontade de algo mais.




Fico sentada na ansia de chegares,


Fico sentada vendo e observando a tristeza que existe em mim.


Fico sentada sentido algo inevitável, como quem vê o pormenor,


Fico sentada observando.




Sentada me canso de esperar,


Sentada aprendo muito e nada.


Sentada muito digo e nada fica,


Sentada me angustio e nada faço.




Sentada faço muita coisa, nem imaginam o quê.


Sentada, deitada, de pé, curvada...


Sentada escrevo, penso, como, leio...


Sentada...Sentada desespero...


Sentada acontece tudo e nada ao mesmo tempo...


***




segunda-feira, 18 de maio de 2009

Irrita-me


Irrita-me...

Irrito-me com alguma frequência por vezes, não só pelas razões que supostamente julgam, mas provavelmente por outra que também possam desconhecer. E se vos irrita, a mim, ainda mais me irrita. Pois na maioria das vezes irrita-me até ao ponto de de me irritar por ser assim!

Irrita-me profundamente quando o telemóvel toca, vou para atender e desligam-me na cara, ainda por cima anónimo...
Irrita-me atender chamadas, de "pessoas" que temem em esconder algo, com o anonimato!

Irrita-me que passem por mim com um sorriso cínico, de se ponderar.
Irrita-me, que tu ou alguém não tenham coragem para enfrentarem-me.
Irrita-me que possam ter coragem para agir e falar mal nas costas, porém na frente demonstram uma outra coisa. Cobardes!
Irrita-me que possas vir falar comigo no MSN e frente a frente ignoras-me totalmente.

Irrita-me que alguém/muitos "cusquem" o que é meu e mais uma vez, comentam sobre o anonimato.
Irrita-me ver a estupora da Gata do meu irmão vaguear pelo meu quarto, depois de tanto mimo "apanhar", dispõe-se a cagar, mijar e expulsar toda a minha roupa do guarda-fato.

Irrita-me quando grito com os que mais amo, por vezes sem razão.
Irrita-me ser contrariada, quando acho e tenho a certeza do que digo ou faço.
Irrita-me estar saturada de algo e não poder descarta-lo simplesmente.
Irrita-me querer dizer o que sinto(por directa que seja, nem sempre é possível), mas por razões não o faço, opto por ficar rancorosa comigo a magoar tal pessoa.
Irrita-me os desafios em si, entre políticos chanfrados e absurdos.
Irrita-me existir tanto tabu hoje em dia, acerca de vários temas, tanto se falar e nada fazerem.

Irrita-me o facto de poder haver tanta hipocrisia no Mundo, "fingirem" ajudar os mais necessitados e não agirem segundo devem!
Irrita-me querer sair á rua como me sinto mais á vontade e todos olham, como se fosse uma vagabunda, ou até mesmo uma mendiga.
Irrita-me, tentar disfarçar ao máximo e mesmo assim estar a ser seguida...
Irrita-me tanta coisa que nem imaginam. Mas também me irrita, o facto de vós serem como são, terem carácter, dizerem-se capazes de...Mas ficam calados perante algo, como uma briga, como uma acusação, como algo grave!

Irrita-me haver, existir neste Pequeno Mundo, pessoal como vocês, mas não me irrita, o facto de poder ter esperança e fé que existe seres melhores que nós mesmos!
Irrita-me apetecer um doce desalmadamente e não o ter em casa.
Irrita-me querer peixe e ser carne, irrita-me ser X e adoraria se Y.
Irrita-me Praticar "Voleibol" e querer praticar Boxe.
Irrita-me que me julguem como imaginam e não me dão oportunidade de mostrar o que valho e sou!
Irrita-me, irrita-me!

Irrita-me ter um carro e não uma moto. Irrita-me querer competir e fazer corridas e não me deixarem.
Irrita-me ter Licenciatura, Doutoramento e de nada "servir" neste fim de Mundo!
Irrita-me afeiçoar aos animais e depois esses terem que ir embora, ou simplesmente desaparecem, ou melhor, aparecem mortos.
Irrita-me dizerem que temos pouca água, quando existe milhares a gastarem-na inutilmente.

Irrita-me que o Papy ainda ache que sou uma miúda, quando na verdade eu é que o deparo com a realidade.
Irrita-me que nós jovens, adultos, pessoas, seres Humanos...Nos deixem fazer o que querem de nós, que nos digam que é assim e não assado!
Irrita-me!Irrita-me!
Irrita-me estar fora de mim...Irrita-me!

Irrita-me tanto...

Irrita-me, estar Como hoje!

Irrita-me simplesmente!



Mas na verdade, o que irrita tem o seu sabor!





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sentir

Sinto-me lisonjeada por ter amigos, sinto-me viva por ter dor, sinto-me rebelde por merda fazer, sinto-me feminina por Tacão usar, sinto-me Má quando mato insectos, (o que é raro), sinto-me bonita quando estou bem comigo mesma, sinto-me feia quando estou naqueles dias insuportáveis, sinto-me "olhada", quando ando nas ruas disfarçada e me reconhecem, sinto-me observada, quando estou com amigos e terceiros olham, sinto-me a mais, quando tu estás lá e eu nada posso fazer, sinto-me insuportável quando magoou os que mais gosto, sinto-me envergonhada, quando parto algo ou encalho, sinto-me distraída quando entro no meu Mundo...

Sinto-me especial, nos dias que me fazem sê-lo, sentir como tal, sinto-me péssima, quando me rebaixam sem razão alguma, sinto-me triste, quando me apontam o dedo sem motivos, sinto-me triste, por existir gente mesquinha e sem escrúpulos, sinto-me a "maior" quando sou a mais pequena, sinto-me forte, quando tenho amigos, quando estou a ver o Benfica, sinto-me bem quando estou com os meus bebés...Sinto-me...

Sinto-me viva e "morta" ao mesmo tempo!
Sinto-me...Ou senti-me!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Fugir


Tenho uma vontade enorme de "fugir" daqui.


Sinto um sufoco que transborda por tudo quanto é lado.


Tenho aquela necessidade, que provavelmente mais alguém a terá, de se libertar, de se "mostrar", de se apoiar em algo, de criar algo que possa dizer, "fui eu"!


Tenho uma vontade enorme de auxiliar e ajudar, tenho vontade e quero poder usufruir dela, mas com dignidade, com franqueza, com bondade repartida!


Sempre ouvi dizer que "Querer é Poder!", mas ainda não "vi" concretamente tal suspeita, se é que me entendem?!


Quero poder fazer algo concretamente, mas que esse algo seja realista, seja utilizado por outros, persistente, usado e quem sabe, se um dia, talvez, possa ser aumentado...de uma outra forma?!


Quero gritar, mas não posso, não me deixam. Pois dizem-me: " Como menina bem comportada que és, age como tal!"


Quem disse que o sou?


Quem disse que quero sê-lo?


"Nunca" o fui, porquê agora?!Adoro e detesto tudo o que me rodeia.


Por incrível que pareça, tanto tenho de anjo como de demónio. Não dupla personalidade...


Ajo consoante a situação, conforme o meu estado de espírito, conforme está a minha cabeça, o meu coração...Hoje, até estou bem...


Mas isto reflecte dias mais tarde, quando estiver menos "Protegida", quando estiver mais fraca!


E, eu não quero, nem eu, nem ninguém!


Por isso, quero "Fugir"!


Desejava ser um cavalo para poder galopar por caminhos que só eles sabem, desejava ser um golfinho para ter a velocidade da liberdade, desejava ser uma águia para ter garras, atacar e sentir no voo a sua liberdade constante, desejava ser um escorpião, para, por vezes ter a vontade de afastar certas "coisas", pessoas de mim...

Desejava e desejo tanto. Serei eu nada perspicaz?! Serei eu demasiado sonhadora?!

Quero o Mundo a meus pés, ou quererei eu os meus pés no Mundo?!

Quero poder ter liberdade de dizer isto e aqueloutro... Quero e quero!

Nem sei mesmo o que quero, nem mesmo "vocês"...

Incomoda-me profundamente o povo (Pão sem Sal), medíocre, desculpem a metáfora, comparação...

Repelo-me de tanto ferir, por tanta insensatez existir.

Por isso e por muito mais... Quero Fugir!

Quero poder desenhar um bico e "Faze-lo"! (Ahahaahha, desculpem, foi inevitável).


Quero, Quero simplesmente...Fugir!


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Nada é Perfeito


..."O que não sou? Perfeita!

O que sou? Três coisas, tão-somente: o que julgo ser; o que tu pensas de mim e o que sou na realidade...

E apenas de acordo com o primeiro ponto, aqui segue a listagem:
Já me conheço o suficiente (não totalmente) para, pelo menos, ter algo a dizer.

Sou mais feliz louca, que lúcida!

Por vezes a lucidez tira o encanto da realidade que procuro viver e a loucura da ignorância dá-me mais asas ao sonho.
Só sou dona de uma verdade: da minha.
Se eu fosse um animal, claramente seria uma borboleta pois tão depressa sinto umas grandes vontades de voar, como de me refugiar no meu casulo.
Sou mais emocional do que emotiva.

A maioria das vezes, demasiado racional e consciente do que me rodeia (nem sempre proveitoso este defeito, já feitio). Sou, geralmente, sensata e justa. Dou um imenso valor a Amizade.

Se tenho inimigos, ignoro-os ou desconheço-os e dispenso apresentações. Lido mal com desilusões, mas lido muito pior quando sinto que fui eu quem desiludi alguém.

Sinto-me querida por muita gente e não me creio odiada por ninguém.

Simplesmente torno-me indiferente a quem não agrado ou a quem me desagrada.

Não estagno no tempo, no conhecimento e/ou na sabedoria que os anos me vão proporcionando. Por isso o que digo hoje, não será necessariamente o que direi amanha.

Os meus maiores confessores e conselheiros são: o silêncio, a consciência e (a passagem d) o tempo.
Tenho um excelente acordar e um sereno adormecer.
Sou absolutamente contra qualquer tipo de violência, seja ela física, psicológica, moral ou mesmo verbal.
Detesto que me levantem a voz. Se me gritam, opto por ensurdecer automaticamente e não dialogo. Desligo o botão e fico em modo off. Não tolero, facilmente, birras e amuos de gente adulta. Inquietam-me mal entendidos, principalmente quando não há vontade em me esclarecerem ou em serem esclarecidos, pois assim se partem para pressupostos errados que podem facilmente destruir o conhecimento de um sobre o outro, resultando num prematuro "end of story". Uso da diplomacia pela necessidade de harmonia.

Sei ser frontal sem ser rude. Sinto um cansaço brutal quando erro muitas vezes seguidas.
Gosto da flora e dos jogos de sedução envoltos nos inícios das relações... daquelas incontroláveis pulsações...da química...benditas arritmias!
A nível afecto/emocional, a minha teoria e que não há nada como Amar e deixar-me ser Amada ,com a mesma intensidade e no mesmo timing, coisa raríssima, pois geralmente enquanto um Ama o outro entrega-se e esquece-se de Amar. Enfim, e tudo uma questão da conjugação deste verbo de quatro letras e biliões de vidas, que só os poetas poderão legitimar melhor do que eu na escrita, mas não, propriamente, melhor que o meu sentir.
Quando não por opção, a solidão atormenta-me.
Gosto de emoções e de me deixar emocionar.

Sou incondicionalmente romântica, sem ser necessariamente, uma sonhadora inconsciente dos seus limites. Sou incapaz de escrever (ou viver) a palavra "Amor" em minúsculas.

Tenho dias em que sou uma autêntica menina-mulher, sem infantilidades mas com alguma doce inocência. Às vezes, choro no final destes dias.
Prefiro uma verdade dolorosa a uma mentira piedosa.

Dói-me muito mais saber a verdade depois da mentira.
É-me fácil perdoar. É-me difícil esquecer.

Sou naturalmente hospitaleira e simpática quando recebo gente nova na minha Vida.

Não me meto na Vida, nem tão pouco nas opções, de ninguém.

Deixo que vivam como escolheram... Deixem-me VIVER a mim também!
Remorsos, tenho alguns, mas por outro lado poucos demais para os mencionar.
Nem sempre sou corajosa, deveria ser mais ousada nos riscos que corro.

Não sou culta nem ignorante, mas sou suficientemente inteligente.

Adoro rir e por isso gosto tanto de pessoas com um apurado sentido de humor...que não riam de mim, mas comigo. Sou oportuna e nada oportunista.

Tenho algum poder de intuição. Não me ludibriem!

Comovo-me facilmente com pormenores que se revelam "por maiores". Sou muito céptica em relação a duas palavras: "sempre" e "nunca" e desconfio de quem as declama sem qualquer ponderação.
Incomodam-me juízos de valor apressados.

Não aceito conselhos de quem não conheço ou mal conheço, apenas de quem me diz algo.
Entretanto, já "aprendi que existem coisas que não recuperarei, tais como: A ocasião... que já perdi;

A pedra... que já atirei;

A palavra... que já proferi;

O tempo... que já passei".

Tenho tanto mais a aprender sobre mim mesma, mas tanto mais...!


Anyway..."se chorei ou se sorri, o importante e que emoções eu vivi!"
Regra geral: procuro o que não encontro e encontrei o que não procurei...mas no "outro" gosto preferencialmente de:


Gente justa;
Gente genuína, com poucos "artefactos" e "artifícios";
Gente que vive em prole do bem dos outros mas sem se esquecer de si mesmo;
Gente que expõe mais a alma do que o corpo. Claro que me agrada ver um bonito embrulho, mas prefiro muito mais ser surpreendida pelo seu primoroso conteúdo;
Gente tão intensa quão imensa, envolta numa profundidade humana que me arrepie de emoção." ...
E como não podia deixar de dizer, um doce nem sempre é aquilo que demonstra! Como qualque humano, como qualquer animal, como qualquer coisa...
E porque tudo nem sempre é o que parece ou nem sempre o que parece é?!
Não sei, fiquei confusa, podem explicar-me???!!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa não é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito clara. Eu própria percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato. Por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que deveria ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam praticamente apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há. Estou farta de conversas, farta de compreensões, farta de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, “alcançadores” de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romantizados.

Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.

Amor é amor. É essa beleza. É esse o perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode, como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor, é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.

O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente.

O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita. Não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar. O amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.

Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que nos escapa das mãos. E durante o dia, durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ele que nos acompanha , é o nosso amor, o amor que se lhe tem.

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder, não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sou como sou!
Não é por isso que deixo de ser menos ou mais que tu!
Não é por isso, que podes "humilhar-me2, que podes "rebaixar-me", que podes expulsar os amigos em comum, que podes falar mal de mim, mesmo sabendo que tudo é mentira!
Não é por isso, que podes maltratar-me, espezinhar-me, magoar-me..
Podes ignorar-me, podes pensar e julgar o que quiseres, podes agir como queiras perante a minha pessoa... Mas não podes dizer-me o que devo ou não fazer, não podes proibir-me de defender, não podes impedir os meus amigos de defender-me, de ajudarem-me, apoiarem-me.
Eles sim, podem julgar-me, porque deixo, porque são meus amigos e são a minha vida!
Tu?!
O que és tu a mim?
Tu e apenas tu, és um ser Humano, não insignificante, mas quase...E QUASE mesmo!
Quase, porque outrora já foste importante na minha vida, já foste meu amigo, meu bro...Já foste "meu"...
Hoje e só hoje digo-te! Tu vales muito, mas não vales nada!
Entende o que quiseres, entende como quiseres, tira as conclusões que quiseres, enfrenta tais palavras como melhor entenderes, absorve cada letra da melhor ou da pior forma...Como tu bem entenderes!!!
Se isto, te fizer melhor pessoa, coisa que duvido, se continuares a ser o egocêntrico, "egoísta", a achares-te melhor que os outros...Entre outros mais...
Temos pena, mas não queiras continuar assim, só te prejudicas, só te magoas a ti próprio... E a outros que te amam!
Tu, és muito, significas muito, significaste muito para mim, mas em tempos, passado...
Mas não é por isso que podes te gloriar, não é por isso que não te podes julgar, não é por isso que podes julgar-te alguém importante, pois somos todos iguais! ( Todos iguais no sentido de ser humanos, uns mais importantes que outros).
Todos iguais, todos diferentes!
Tu, em momentos importante, demasiado importante para mim, eras o meu ombro, eras o meu dia, eras muito para mim, significavas muito para mim...Como um preço exorbitante.
Mas um dia, fizeste merda da grossa, inventaste tudo e mais alguma coisa sobre mim, fizeste com que amigos deixassem de me falar...
Que raio de amigos é que eles eram para terem tal atitude, sem razão alguma.
Que raio de pessoas se julgam para tais atitudes e julgarem da maneira que o fizeram?
Como posso desculpar tais atitudes se vocês não o fizeram comigo, mesmo não havendo razões para tal? Como se desculpa, como se perdoa alguém que não nos ouve, não nos deixa falar, explicar, quanto mais julgar-nos apenas por rumores ouvir!
Como?
Eu não sei, não sei mesmo.
Mas sei que não tenho nada a perdoar, sei que não tenho nada a desculpar...
Porque eu "perdoei" na altura, continuando magoada, mas "perdoei-vos"!
E porque não perdoaria eu?
Quem sou eu para poder julgar, para não perdoar?!
Eu sempre te tive em conta, menos agora, isso é verdade. Mas não é por isso, que vou esquecer, que vou deixar tudo, que tudo irá ficar em vão e não lutar!
Já fiz muito para que visses que nada tinha sido assim, mas assado.
Não fiz tudo, mas tentei muito... Não obtive nada em troca, mas acredito e sei, que um dia voltarás a mim, voltarás a ti!
Não que esteja há espera que seja retribuída, isso não. Dou de livre e espontânea vontade, sem esperar algo em troca.
E quando esse dia "aparecer", quando tal acontecer...
Tornarei Público e não deixarei ficar para traz o que ficou para ser dito, não deixarei que tal volte a repetir-se, que faças o mesmo erro.
Não deixarei!!!
Por mais que me custe certas coisas, por mais difícil que sejam essas tuas atitudes, por mais complicado que sejam em compreender...
Só me pergunto o porquê?!
Porque são os humanos assim, tão sensíveis para umas coisas e tão insensíveis para outras...
Detesto que sejam hipócritas comigo, detesto que me mintam, detesto que me julguem quando na verdade nada o tem a dizer, detesto que me deixem de falar sem razão alguma, que ajam de maneira estúpida para comigo quando apenas sabem rumores, mentiras...
Detesto, detesto tanto...
Fico extremamente magoada, triste, ressentida por tal gesto fazerem, usarem...
Fico imobilizada de tanta maldade existir, fico triste de tanta traição haver, fico aterrorizada de tão pouca personalidade as pessoas possuírem, falta de bom senso...
Aiiii, como me magoa, como me deixa triste...
Tu, somente tu, culpado de tudo isto.
Sim, porque se não fosse os teus sentimentos, as tuas "proezas" mesquinhas...
Nada disto teria acontecido. Ou tinha? Julgo que não, tudo seria bem diferente, mas como costumo dizer, não me arrependo do que fiz e sim do que não fiz, logo se aconteceu este episódio, é porque tinha de acontecer, porque era preciso, necessário... Talvez para que cresçamos mais, amadureçamos e que fortaleçamos as nossas personalidades...
Digo eu!
Tu foste e serás sempre especial para mim...
Mas se um dia "voltares", duma coisa tenho certeza... Nada será igual, nada será o mesmo!
E esse dia mais cedo ou mais tarde virá!
Só não sei quando.
E tu, tu serás sempre tu!
Assim como eu também serei sempre eu!
Tu, culpado disto tudo, mas eu também...
Culpada por te julgar desta forma sem poderes defender-te, culpada por na realidade não saber o porque das tuas reacções, das tuas desconfianças, das tuas mentiras, das tuas merdas...de tudo o que fizeste e não fizeste.
Eu, eu culpada também. Mais ou menos, isso não interessa.
Tu, culpado por teres feito o que fizeste, disseste, a maneira como agiste e deixaste de agir, o que inventaste, o que prejudicaste...entre outros.
Eu, culpada, por não perceber o sufoco que sentias por mim, por não perceber, visualizar e ao mesmo tempo por te "criticar" pela merda que fizeste.
Tu e eu, ambos culpados. Um mais que outro, mas que importa isso agora?!
Tu não estas aqui para te defender e eu porque não tive essa oportunidade, porque alguém ou/e vários não me deram.
Tu e só tu...




E cm hj é o dia Mundial do riso...
Desejo muitas risadas para todos vós!!! Beijos e abraços o que provoca risos***