quarta-feira, 15 de abril de 2009

O dilema do Vadio...


O dilema do Vadio...
A vida sufoca,
A morte suprime,
A vida nos mata,
A morte em nós vive!


Somos o que nos tornamos no espelho.
E não nos corações amargurados,
As almas solitárias mendigam por flores de cemitérios,
Enquanto nobres amores arrotam,
Contos de fadas hipócritas.


Em nenhum momento nos prometeram sorrisos eternos…
Mas, nos fizeram acreditar que somos aquilo que seremos,
E assim nos frustramos naquilo que não podemos.
A morte dos amores,
Começa no nascer dos andores,
Procriando os dissabores.
De uma vida corrompida pela novela podre e bela…


Agora grito ao meu passado, pelas dores do futuro.
Encontro retratos de sagrados impuros,
Que viverei em meus anos infortúnios.


Sou o carvão que nunca desejei ser,
Um diamante vive suprimido, sofrido…
Esperando que um belo príncipe,
O encontre ainda a tempo de suspirar.

Mas no momento, choro, grito e suplico…
Que me amem a qualquer custo!
Do jeito que escolhi ser…
E não, por o que posso ser ou poder…

2 comentários:

  1. muito bem, a menina sabe escrevinhar...não esperava...lindos poemas...

    bjokas e continua (marisa do avante)

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  2. Para além de outros, este tocou-me pela sua forma de pensar e não julgar, mas sim de se julgar a sí própria...Continua Linda beijão

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