"O sol do Outono, as folhas a cair,
A minha voz baixinho soluçando,
Os meus olhos, em lágrimas,
Beijando a terra,
E o meu espírito a sorrir...
Eis como a minha vida vai passando,
Em frente ao seu fantasma... E fico a ouvir.
Silêncios da minha alma e o ressurgir,
De mortos que me foram sepultando...
E fico muda, estática, parada,
E quase sem sentidos, mergulhando
Na minha viva e funda intimidade...
Só a longínqua estrela em mim actua...
Sou rocha harmoniosa á luz da lua,
Petrificada esfinge de saudade... "
Que triste... mas infelizmente (ou felizmente) tudo o que é triste tem sempre o seu lado belo.
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